Porto Voltar a sonhar em Sevilha


Há quem diga que não devemos voltar a lugares onde fomos felizes, mas, esta época, o FC Porto já desmentiu essa ideia ao vencer em Viena. Depois, para os adeptos portistas, voltar a Sevilha será sempre como voltar a casa. A capital da Andaluzia foi palco da conquista da Taça UEFA em 2003, uma espécie de ensaio desse FC Porto mítico conduzido por José Mourinho para o triunfo na Liga dos Campeões do ano seguinte. Há quase uma década de distância entre essa final com o Celtic de Glasgow e o jogo de hoje com o Sevilha, mas entre os portistas cresce a fé de que esta pode voltar a ser uma época de afirmação do clube à escala europeia.
Há seis jogos sem derrotas na fase de grupos da Liga Europa a dar-lhes razão. Há três vitórias nos três jogos realizados fora de portas nessa fase da competição a sustentar-lhes a crença. E há o Incrível Hulk e, mais ainda, Falcao, o melhor marcador da prova a autorizar-lhes o sonho. Falcao, que passou o último mês longe dos relvados por causa de um traumatismo num joelho, deve estar em condições de jogar no Ramón Sànchez Pizjuán esta noite, tal como Álvaro Pereira, lateral-esquerdo internacional uruguaio que não é opção para André Villas-Boas desde o Natal. O regresso de ambos à equipa não é uma certeza, mas, mesmo assim, alimenta a expectativa do retorno da equipa às grandes exibições que marcaram o início da temporada e que serviram de combustível para as comparações de Villas-Boas com o seu mestre Mourinho e do seu FC Porto com o Barcelona de Pep Guardiola. Uma exuberância que se perdeu no último mês.
Ainda assim, os regressos de El Tigre e de Palito fazem os portistas acreditar que o pior da temporada já passou e sem que nenhum objectivo importante ficasse comprometido. A Liga Europa ainda é um sonho, mas, tal como disse Villas-Boas, será preciso lidar não só com a inegável qualidade dos jogadores do Sevilha e com a intensidade emocional que os seus adeptos conseguem colocar nos jogos realizados no Sànchez Pizjuán, mas também com a imprevisibilidade de uma equipa com o orgulho ferido, à procura de redenção numa competição onde continua de corpo inteiro. Por outro lado, se o FC Porto voltar a ser feliz em Sevilha, há quem aposte que não parará de sorrir até voltar a erguer o troféu que conquistou em 2003.
20h05
SIC
Estádio Ramón Sánchez Pizjuán
Árbitro Craig Thomson [Escócia]
Assistentes Graham Chambers e Francis Andrews
Assistentes Adicionais Alan Muir e Calum Murray
4º Árbitro Iain Robertson Brines
Sevilha
Treinador
Gregorio Manzano
1 Palop GR
24 Medel LD
17 Sergio Sanchez DC
14 Escudé DC
5 Fernando Navarro LE
8 Zokora MD
25 Rakitic MO
7 Navas AD
9 Perotti AE
12 Kanouté AV
10 Luís Fabiano AV
13 Javi Varas GR
3 Dragutinovic LE
2 Fazio DC
23 Alexis DC
4 Cáceres DC
6 Romaric MD
11 Renato MD
16 Diego Capel MO
18 Negredo AV
FC Porto
Treinador
André Villas-Boas
1 Helton GR
21 Sapunaru LD
14 Rolando DC
30 Otamendi DC
13 Fucile LE
25 Fernando MD
7 Belluschi MO
8 João Moutinho MO
12 Hulk AD
17 Varela AE
9 Falcao AV
24 Beto GR
16 Sereno DC
5 Álvaro Pereira LE
6 Guarín MD
28 Rúben Micael MO
23 Souza MO
19 James AE
10 Rodríguez AE
18 Walter AV

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