Águias em defesa de Jesus

Jorge Jesus (foto ASF)Jorge Jesus apresentou a sua versão dos incidentes com o jogador do Nacional Luís Alberto, no final do jogo entre o Benfica e os madeirenses, que levaram a Comissão Disciplinar da Liga a abrir um processo de inquérito. 

Os jogadores Franco Jara, Javi García e Weldon, o secretário técnico das águias, Shéu Han, e o director desportivo e administrador da SAD, Rui Costa, acompanhados pelo assessor jurídico, Paulo Gonçalves, também foram ouvidos pelo instrutor, que fará, agora, um relatório para dedução de acusação ou arquivamento.

A Comissão Disciplinar decidiu pela abertura de um inquérito, por impulso, como consta no regulamento, depois de o árbitro Rui Costa e os delegados nada terem referido nos respectivos relatórios sobre o que se passou, pouco depois do apito final, aplicando-se, neste caso, o recurso à prova de reprodução de imagem televisiva. E a análise do vídeo sugere que Jorge Jesus agrediu ou tentou agredir o médio brasileiro.

Para o Benfica, porém, não há qualquer razão para o treinador arriscar qualquer suspensão. Em abono da tese encarnada, contribuem, desde logo, as declarações do jogador do Nacional, que, no final do jogo, garantiu ter sido apenas um empurrão. «Jorge Jesus usou de uma artimanha: ao tentar abraçar-me para apaziguar, acabou por empurrar-me. Foi uma lição, fui traído. No entanto, foi só um empurrão», disse Luís Alberto, que também já foi ouvido pelo instrutor do inquérito, segunda-feira, na sede da Liga, no Porto. Na conferência de Imprensa após o jogo, Jesus desvalorizou o episódio, alegando que houve apenas «alguns empurrões».

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