Cardozo ajuda meninos paraguaios


Avançado sensível às dificuldades dos desfavorecidos da sua terra natal, Campo 9 Alimentar as crianças é grande objectivo. 

Óscar Cardozo festejou o golo apontado ao Estugarda (o outro foi atribuído a Jara, apesar das dúvidas, uma vez que a bola rematada pelo argentino entrou mesmo na baliza dos alemães) imitando uma galinha e o motivo é simples: no seu país, o Paraguai, esta dança foi recentemente celebrizada pela lotaria local que oferece a cada jogador uma determinada verba, que posteriormente pode ser aplicada no auxílio a instituições de solidariedade social.

No caso de Óscar Cardozo, a dança foi apenas uma forma... diferente de festejar. O jogador não está à espera de receber qualquer dinheiro pelos golos e pela sua dança, mas nem por isso deixa de ser solidário.

O avançado, de 27 anos, há algum tempo que se preocupa em ajudar quem mais precisa e quem mais o faz sofrer quando regressa a Campo 9, a sua terra no Paraguai, onde passa sempre férias, até porque é ali que residem os seus pais.

Muitas crianças daquela localidade paraguaia passam fome, vivem na rua e são desprovidas de capacidade financeira para frequentarem o ensino escolar ou usufruírem de outras necessidades básicas, situação que em muito sensibiliza o futebolista do Benfica e que o leva a ajudar os mais desfavorecidos sempre que pode.

E o local privilegiado para colmatar de alguma forma essas lacunas sociais é precisamente a sopa dos pobres de Campo 9, que conta com a ajuda do povo da terra, mas quase não consegue dar vazão a tanta gente, adulta e menos adulta, que ali aparece a pedir o mais simples dos auxílios: alimentação.

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