
O início de jogo em Estugarda ficou marcado pela atitude inteligente demonstrada pela equipa de Jorge Jesus, que se preocupou, maioritariamente, em não deixar os alemães trocarem a bola. A formação “encarnada” funcionou como um bloco e foi “apagando” a tentativa de entrada fugaz, por parte dos comandados de Bruno Labbadia.
O Estugarda tentava comandar as operações, mas o primeiro lance de perigo surgiu por parte de Gaitán, que demonstrou toda a sua classe, depois de ter sido desmarcado por Aimar. O camisola 20 ape

Volvidos três minutos, Aimar voltou a brilhar ao desmarcar e a isolar Fábio Coentrão, que foi enganado pela mancha de Ziegler. O domínio do Benfica era claro, mas pelo meio, ainda houve tempo para Roberto voltar a mostrar serviço, a remate de Harnik no flanco direito, com defesa por instinto para canto.
À passagem da meia hora, a Alemanha ficou a conhecer a magia argentina do plantel do Benfica. Aimar bateu um pontapé de canto na esquerda, a defensiva germânica afastou o esférico para fora da área, onde estava Salvio, que rematou

O intervalo chegou com os “encarnados” na frente, reforçando assim, a vantagem que já levavam da primeira-mão do Estádio da Luz (2-1). Valia o grande golo de Eduardo Salvio, num belo encontro na região de Vestefália.
Carimbar o apuramento
A etapa complementar trouxe um Benfica muito forte e decidido a resolver rapidamente a eliminatória. Aimar e Gaitán trabalharam bem no flanco esquerdo, com Aimar a servir Jara dentro da área, que rematou para defesa de Ziegler. No minuto seguinte, azar para os campeões nacionais e para o guarda-redes de Bruno Labbadia. Nico Gaitán rematou à entrada da área e depois de uma defesa incompleta, o argentino acabou por chocar com Ziegler, numa tentativa de recarga. O experiente alemão acabou ser substituído por Ulr

O segundo golo continuava a pairar nos céus de Estugarda e só não surgiu aos 60 minutos, porque Luisão não conseguiu rematar com êxito, na sequência de um livre executado por Pablo Aimar. O sector ofensivo dos “encarnados” instalou-se definitivamente no meio-campo germânico e aos 70 minutos criou mais um grande lance de futebol. Franco Jara arrancou na direita e descobriu Cardozo na zona da grande penalidade, que rematou com violência para boa defesa de Ulreich.
O único jogador do Estugarda que continuava a lutar contra a maré era o japonês Okazaki, que obrigou Roberto a mais uma excelente intervenção aos 74 minutos, depois de um cabeceamento bastante perigoso do asiático.
A desejada confirmação da presença dos “encarnados” nos oitavos-de-final da Liga Europa chegou ao minuto 77, com mais um livre de Óscar Cardozo. O paraguaio concentrou-se, olhou para as redes que estavam a sensivelmente 25 metros e bateu com categoria, não dando hipóteses a Ulreich. Remate perfeito do número 7!
Já perto do apito final e já com o passaporte carimbado, Carlos Martins quase elevou a contabilidade em Estugarda, com um bom remate de primeira, para defesa de Ulreich. De lamentar a falta de fair-play dos alemães, que ao perceberem a derrota começaram com uma atitude menos bonita, como foi o caso de Kuzmanovic, que agrediu violentamente Carlos Martins recebendo ordem de expulsão. Para a história ficou a exibição praticamente perfeita do Benfica.
O Sport Lisboa e Benfica apresentou o seguinte onze: Roberto, Maxi Pereira, Luisão, Sidnei, Fábio Coentrão, Airton, Aimar (Carlos Martins 73’), Gaitán, Salvio, Jara (Kardec 92’) e Cardozo (Felipe Menezes 88’).
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